sábado, 8 de outubro de 2011

Pensadores e Sábios



      Não há muito o que distinguir um pensador de um sábio, exceto que, pensadores podemos ser todos nós, e temos bons exemplos deles. Por outro lado, sábios, são muito mais folclore medieval do que sinônimo de pensador.
      Segundo a ideia geral, tanto um quanto o outro têm grande conhecimento intelectual e capacidade de raciocínio.
      Realmente, para ser um sábio, precisa ser um pensador, mas para ser um pensador não precisa ser um sábio, logo, todos temos capacidade para pensar, mas poucos poderiamos ser sábios.
      Claro que posso considerar algumas estatísticas que fiz, como por exemplo: Fiz pesquisas, é sim, dediquei tempo útil da minha vida para procurar histórias e exemplos de sábios e pensadores, enfim, é realmente mais fácil encontrar exemplos de pensadores do que de sábios.
      O maior sábio de todos pode ser considerado Albert Einstein, porém, me recuso a aceitar Einstein como sábio, ele era físico e um gênio, e acima de tudo ele existiu realmente. Só o fato de ele ter sido um gênio já o torna um pensador e não um sábio.
       Pensadores existem às duzias, até de baixo de pontes, e isso os faz não tão importantes quanto os sábios, porém mais reais. Como exemplo de pensador vou citar-lhes Nietzsche, um pensador de verdade.
        Se sábios existem, ou já existiram, a melhor distinção entre eles e os pensadores é que: Os pensadores pensam sobre tudo o que puder ser pensado, e nenhum pensador de verdade pode se dar ao luxo de dizer que algo não pode existir sem ter uma tese completa sobre o assunto. Já os Sábios sabem muito sobre muitos assuntos, mas se reduzem a aceitar que algumas coisas não existem, sem se quer ter pensado realmente no assunto.
        Por esses últimos motivos é que prefiro acreditar que sábios nunca existiram e sim pensadores bons e pensadores incompletos, porque gosto de pensar e quero que todos pensem e não só acreditem no que os livros nos contam, pois muitos livros estão errados e é o nosso privilégio de pensar por nós mesmos que nos permite descobrir o que realmente "é".
        Saber é importante, e é necessário saber para pensar, mas pensar é muito mais importante.

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